Trem-Bala (2022)

Na ultima terça (2/8) fomos convidados pelo Cine Roxy para assistir o mais novo filme da Sony Pictures “Trem Bala”, com Brad Pitt e grande elenco.

Para quem já conferiu filmes como Deadpool, John Wick e Atômica e gostou, vai de cara entender que esse é um filme de ação frenética recheado com diálogos exuberantes e humor caótico.

Trem-Bala (Bullet Train) é do cineasta David Leitch que além dos filmes que citei acima, tem em seu currículo trabalhos coordenando cenas de luta em filmes como Blade e Matrix. Ou seja, ele entende de ação e boas cenas de lutas, e o filme é recheado disso.

Com um elenco muito bom (até as pequenas participações é de gente fera) o filme tem entretenimento por duas horas em uma rede de mistério em volta de um único objeto : uma maleta prateada.

O personagem principal é Joaninha (Brad Pitt), um agente muito azarado que pega um trabalho para ser feito após muitas missões que saíram de controle.

Seu objetivo é encontrar uma maleta e para isso ele precisa embarcar em um trem bala saindo de Tóquio com várias paradas no caminho até Morioka.

Não há uma preocupação em detalhar muito do contexto por trás do filme, e isso acontece porque não é uma necessidade. A história se desenrola perfeitamente com as informações que vão sendo apresentadas em tela.

Em questão de roteiro, o longa apresenta uma qualidade acima da média. O roteirista Zak Olkewicz consegue criar diálogos primorosos e um humor irônico, que combina perfeitamente com as cenas de ação muito bem executadas.

O filme contém cenas bem violentas, e usa o gore como um elemento narrativo, enquanto alivia a situação com situações que não se encaixam com o que está realmente acontecendo.

Esse tipo de humor nonsense deixa ainda mais interessante o longa metragem, que é baseado em um filme homônimo escrito por Kotaro Isaka.

Pitt, em particular, está extremamente confortável no personagem, e consegue entregar uma atuação divertidíssima e muito impactante, deixando os espectadores com vontade de ver mais sobre seu personagem, Joaninha.

As reviravoltas são uma constante do filme, que prende a atenção durante toda sua execução de 2h6m. Ainda existe uma cena pós-créditos, para garantir que você ficará até o final na cadeira.

Um filme que tem grande potencial de se tornar uma franquia, principalmente se continuar nas mãos de Leitch, que é mais do que qualificado para continuar essa história divertida e emocionante.

 

Sarah Campos

Fundadora do Sahssaricando. Vive com a cabeça no mundo da lua, parou no tempo do Balão Mágico e tem alma oitentinha. Gosta de assuntos bons o suficiente para render horas de conversa e é uma eterna aprendiz da vida.

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