Um vício chamado Taylor Swift

Eu me perguntei durante muito tempo: o que tem de mais nessa garota? Uma adolescente bonita, que canta bem músicas peguentas e que faz sucesso com a garotada, certo? ERRADO. Taylor Swift está mostrando para o mundo o que garotinhas com ar de princesa (podem e conseguem) se tornar, e ela está arrasando com a indústria musical.

Taylor está de vento em popa com os resultados de seu mais novo álbum “1989”, um álbum que recolhe as melhores alfinetadas que ela poderia dar a alguém. A cantora, que já é foi reconhecida por retratar muitos momentos pessoais, expande seus horizontes e rompe com o passado. Sim, ela está amadurecendo, e todos estão gostando disso, inclusive ela que agora consegue ironizar em seu novo trabalho tudo o que é comentado a seu respeito, de ser carente, grudenta e até mesmo uma namorada louca. Agora ela responde em meio a batidas nostálgicas, com aquela pegada retrô de quem não está interessada no que estão falando.

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Taylor começou na mídia como mais uma loirinha com musicalidade pegajosa da qual ninguém entendia porque fazia tanto sucesso entre os mais jovens. Admito! Foi assim que eu julguei, mas após perceber a sua grande habilidade em compor músicas autobiográficas percebi que esse era um dos motivos do qual ela era tão querida da mídia, afinal, todo mundo ama um tabloide não? Isso começa a aguçar a curiosidade para saber o que ela tem além disso, e assim foi me pegando.

Eu já curto POP music, esse estilinho chiclete que vive nas rádios e que depois entram em nossos ouvidos e não saem mais é um dos que mais me acompanhou nessa vida, principalmente na adolescência. Tudo começou com Hanson, Backstreet Boys, Britney Spears, Spice Girls e por aí vai o “saudades 90/2000”, e após muito tempo sem ficar sabendo desse mundo das “teen celebs” comecei a perceber como a reciclagem dessa época anda sendo feita (todos querem os anos 90 de volta), mas no caso da Taylor sinto uma diferença, é como se ela tivesse saído daquela época. Se eu comparo músicas que eu amava como “Sometimes” da Britney Spears e pego a “Fifteen” da Taylor sinto estar na mesma época de escola, onde era difícil se enturmar e tinha vergonha de admitir gostar daquele garotinho bonito da escola. Mas eu não vivo mais nessa época e logo pensei “Não é mais pra mim”, até que  ouvi sem querer na radio a música “22” faixa do disco Red de2012, onde eu estava completando 25. Nesse ano eu me sentia exatamente como a Taylor, como se a vida fosse incrível e bastava eu agarrar as oportunidades e curtir…. essa empatia me fez querer ouvir o resto do albúm e quando percebi ká estava cantando as músicas quando tocavam na rádio, já tinha lido sobre suas fofocas e já estava enlouquecendo meu marido cantarolando “Trouble, trouble, trouble” pela casa.

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Taylor Swift tem a facilidade de resgatar coisas que já conhecemos de maneira sutil e misturar a sua personalidade carismática. Seja um vídeo como “Style” que é praticamente feito para a música “Summertime Sadnessa” da Lana Del Rey, seja “Bad Blood” seu novo sucesso que foi inspirado em “Toxic” da Britney Spears e diferente de outras artistas que amadureceram de forma muito rápida e até mesmo exagerada, Taylor continua sendo a mesma garota que começou sua carreira, tem o mesmo humor e a mesma delicadeza, mas não tem como não reparar que sua fase atual está mais adulta. E por que vicia? Por que é bom! Pessoas que transmitem essa energia costumam dobrar mais facil os outros, Taylor é tão bacana, gentil e bem falada que você acaba dando uma chance a seu trabalho e é tomado por músicas bem escritas, melodia impactante e video clipes pra lá de lindos de se apreciar (fico encantada com Style). E apesar de ser uma “boa moça clássica” costuma levar desaforo pra casa, e responde a tudo com classe, e agora, com um exercito de amigas lindas e talentosas.

Se isso não é arrasar, é o que então??? Eu já me rendi e estou amando <3

Sarah Campos

Fundadora do Sahssaricando. Vive com a cabeça no mundo da lua, parou no tempo do Balão Mágico e tem alma oitentinha. Gosta de assuntos bons o suficiente para render horas de conversa e é uma eterna aprendiz da vida.

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