Para fãs de Abba e de Musicais, o mais recente lançamento dos cinemas agradará e muito. “Mamma Mia! – Lá Vamos Nós de Novo” chega as telas com carisma e simpatia, trazendo um musical na medida certa para fãs do gênero. Tivemos a oportunidade de assistir pelo Cine Roxy, em Santos, e vamos contar um pouco do que achamos do filme.
Seguindo o sucesso do aclamado “Mamma Mia!” de 2008, o longa nos mostra como estão a vida de Sophie, Sky e o resto dos personagens já conhecidos do público. Donna, entretanto, está morta, e não há uma tentativa exagerada de drama em torno do fato. É algo que aconteceu e acontece na vida das pessoas, e todos estão tentando superar a perda. Sophie reconstrói o hotel de sua mãe, agora nomeado Hotel Bella Donna, e conta com o apoio de um de seus pais, o agora viúvo Sam. Seus outros dois pais não podem estar lá, Harry por estar fechando um negócio em Tokyo e Bill sendo homenageado na suécia, em sua terra natal. O relacionamento de Sophie e Sky também não anda em seus melhores dias, já que eles estão discutindo porque o agora marido da protagonista recebeu uma proposta de emprego em Nova York e está tentado a aceitar, deixando a ilha paradisíaca para trás.
Donna pode não estar mais presente na vida de Sophie, mas ainda protagoniza o filme, sendo que metade dele se passa em flashbacks contando a história dela, como chegou a ilha e seus relacionamentos com os possíveis pais de Sophie. A história flui de forma natural entre o passado e o presente, e alguns “furos” de roteiro ou de continuidade em relação ao primeiro filme são facilmente deixados de lado para apreciar o longa como se deve: Uma história fantasiosa em um mundo de música e dança.
O elenco como sempre recheado de estrelas recebe uma das Divas Maiores do mundo. Cher aparece como a avó de Sophie, que estava muito ocupada com seu show em Las Vegas para dar atenção a sua família, mas resolve se redimir com a garota. Lily James, que interpreta a jovem Donna impressiona com sua voz, bem como Amanda Seyfried e o elenco feminino em geral. O masculino deixa a desejar na questão vocal, mas as interpretações dos amantes de Donna continuam impressionantes. Meryll Streep faz uma brilhante participação no final, cantando com sua versão mais jovem e com sua filha em um momento especial e emocionante.
A escolha de músicas é maravilhosa, mostrando o talento natural do grupo sueco de fazer clássicos. Mamma Mia, The Name of the Game e Dancing Queen estão de volta, ainda que repaginadas, e outros sucessos como Super Trouper, One of Us e Fernando tem sua chance de brilhar nas telonas. Para evitar desconfortos, como foi o caso de Pierce Brosnan, que ganhou a Framboesa de Ouro de pior ator coadjuvante pelo primeiro filme, a parte cantada fica mais a cargo das versões mais jovens dos rapazes, interpretadas por atores com experiência em canto da Broadway e do West End de Londres, permitindo que as músicas não sejam diminuídas de sua grandeza. Há ainda a participação especial de Benny Andersson e Björn Ulvaeus, integrantes originais do grupo ABBA.
O resultado final é um filme leve e divertido, que tem de tudo para ser um dos favoritos dos fãs da banda e de musicais. Para aqueles que não gostam do gênero, entretanto, não é a melhor opção do mercado, uma vez que ele hiperboliza tudo aquilo que tornou musicais um nicho.
Tô louca pra assistir o filme. Gostei muito do primeiro e acho que a história vai ser bem interessante nesse segundo filme. Fora que a Amanda é uma fofa! Ansiosíssima!