Homem-Aranha: De Volta ao Lar

O Novo longa do Homem-Aranha estreou nesta semana e já está se tornando um sucesso em todo o mundo. Hoje, falamos um pouco sobre ele.

 

Extremamente dinâmico e divertido, Homem-Aranha: De Volta ao Lar faz exatamente o que se propõe: entretenimento, pura e simplesmente. Não há grandes questões envolvidas, não há dilemas muito maiores do que os de um adolescente em busca de aprovação. Exatamente como o personagem foi criado na década de 60, tornando o título perfeito para o filme. É um resgate a inocência do herói, depois de todas as tentativas de passá-lo para as telonas.

Depois de atuar ao lado dos Vingadores, Peter Parker (Tom Holland) é forçado a voltar para casa e para a sua vida, já não mais tão normal. Lutando diariamente contra pequenos crimes nas redondezas, ele pensa ter encontrado a missão de sua vida quando o terrível vilão Abutre (Michael Keaton) surge amedrontando a cidade. O problema é que a tarefa não será tão fácil como ele imaginava. O filme é um marco da entrada do personagem no universo cinemático da Marvel, com diversas referências aos heróis e eventos de filmes anteriores, além das participações de Tony Stark, Happy Hogan e Steve Rogers. Isso graças a uma parceria entre a Marvel Studios, que ficou com a parte de criação, e a Sony, que além de detentora dos direitos do personagen, ficou a cargo da distribuição. Com isso, os fãs tiveram um gosto do homem aranha mais próximo de sua contraparte nos quadrinhos que já apareceu no cinema. Tom Holland da vida ao personagem como nunca antes. Alias, o elenco do filme é um destaque a parte, com atuações brilhantes que mantém o carisma do filme vivo a todo o momento, especialmente Marisa Tomei, que tras uma visão diferente, atualizada e divertida da tia May, ícone nas histórias do cabeça de teia.

O grande “defeito” do filme, se podemos colocar dessa forma, está no vilão. Não que Michael Keaton tenha feito um trabalho menor, pelo contrário, o tempo todo a atuação de Keaton é imperativa e dominadora, e ele passa com perfeição a psicopatia de Adrian Toomes, mais conhecido como o Abutre. O que falha no personagem é a motivação. é pouco e raso para tornar um pai de família carinhoso em um assassino sem escrúpulos.

O roteiro do filme foi escrito por cinco pessoas diferentes, o que acaba sendo ótimo para transparecer as incertezas de Peter em conviver com sua identidade comum e heróica. O filme é recheado de referências a cultura pop, incluindo seus próprios antecessores da franquia, e o equilibrio entre ação e narrativa mantém o filme ágil e interessante durante todo o tempo. As cenas pós créditos são muito divertidas, e de quebra deixam pontas soltas para sua continuação.

Com certeza vale uma visita no cinema, para ver a ligação do amigo da vizinhança com o Universo gigantesco que a Marvel está fazendo nos cinemas.

Alvaro Ramos

30 anos, marido da Sah e co-fundador do Sahssaricando. Gosta de tudo relacionado ao mundo Geek, RPG e muito Metal!

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