Um símbolo de liberdade, justiça e poder feminino, a Mulher Maravilha completa 75 anos ainda sendo um dos maiores ícones femininos da cultura pop. No especial que começamos hoje, falaremos um pouco sobre a história dessa grande heroína, e depois passaremos a suas diversas versões na mídia e seu impacto na sociedade.
Criada por William Moulton Marston e HG Peter, a mulher maravilha estreou no mundo dos quadrinhos em 1942, na Sensation Comics #1. Marston viu nas historias em quadrinhos um grande potencial educacional, o que chamou a atenção de Max Gaines, empregando-o em uma das duas empresas que se tornariam a DC Comics. Marston começou a pensar na criação de um novo super herói, e comentou com sua esposa que queria um personagem que triunfaria “não com punhos ou poderes, mas com amor”. A esposa de Marston o recomendou então que fizesse uma mulher. William Marston era psicólogo e foi o criador do polígrafo, máquina que permite uma análise dos padrões de uma pessoa para mostrar se ela está mentindo ou falando a verdade. Isso é referenciado na personagem com seu já famoso Laço da Verdade, um laço mágico que impede quem estiver envolto nele de contar mentiras. Ele começou a escrever as histórias com uma mulher chamada Olive Charles Byrne, e quando lançaram a personagem, o fizeram com o pseudônimo Charles Moulton, uma mistura dos nomes do meio de ambos.
A história da Mulher Maravilha começa em Themyscira, conhecida popularmente como Ilha Paraíso. As histórias contam que Hipólita, a rainha das amazonas, queria desesperadamente uma filha. Ela então criou com barro uma figura que se assemelhava a uma criança, e pediu auxílio aos deuses. Tamanho era o amor de Hipólita pela estátua, que os deuses atenderam seu pedido e transformaram o barro em carne. Ela recebeu o nome de Diana, e foi apresentada aos deuses do Olímpo, que a deram dons de presente ao nascimento. De Atena, ela ganhou a sabedoria; de Hermes, a velocidade; de Deméter, força e poder; de Afrodite ganhou enorme beleza e um coração amoroso. Dos gêmeos Ártemis e Apolo, Diana ganhou olhos de caçadora, compreensão de feras e capacidade de cura acelerada; De Héstia, recebeu afinidade com fogo para que corações se abrissem a ela; de Poseidon ganhou habilidades de nado e de hefesto ganhou imunidade ao fogo e seus equipamentos, notadamente seu Laço mágico e seus braceletes. Por último, de Zeus, ela recebeu a herança de semi-deusa e o poder de vôo.
Já em sua vida adulta, Diana e as outras amazonas foram surpreendidas por um acidente de avião em sua ilha. Dentro do avião, o piloto da força aérea americana Steve Trevor foi encontrado com vida, mas ainda não podia permanecer na ilha. A rainha decretou então que a amazona que vencesse uma bateria de provas seria encarregada de levar Trevor de volta para o mundo dos homens, e se tornaria a campeã das amazonas no mundo. Proibida de participar, Diana se disfarçou e ganhou o torneio, e ganhou o direito de usar o manto Mulher Maravilha.
A mulher maravilha encontrou uma enfermeira militar chamada Diana Prince, que aceitou que a princesa tomasse seu lugar enquanto acompanhava seu namorado militar para uma operação secreta da América do sul. Desde então a Mulher maravilha tem enfrentado uma extensa galeria de vilões, desde Ares, o deus da Guerra, até suas arqui-inimigas Giganta e Mulher Leopardo.
Atualmente, foi revelado no encadernado Mulher Maravilha – Sangue que Diana é na verdade filha de sangue de Zeus, o que gerou uma reviravolta na vida da princesa das amazonas.
Na próxima parte do especial, falaremos um pouco sobre as aparições da Mulher Maravilha fora dos quadrinhos. Até lá!
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