Coisas que aprendemos com a Princesa Leia

Estou em choque com a notícia de que a atriz Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia, faleceu. Quando a Disney anunciou os novos filmes da saga Star Wars mal podia me conter e esperar para ver Leia, Luke e Han Solo retornarem as telonas.

Ao estrear O Despertar da Força não teve como segurar as lágrimas, eles estavam ali, após 30 anos da franquia original. E agora fica o pesar e expectativa para o próximo capitulo, sem uma das protagonistas mais fortes da saga toda.

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A personagem Leia desde seu surgimento tem sido um dos maiores exemplos de personagens fortes e feministas da história, deixando um legado para todas as garotas de que somos muito mais do que pensam que somos. A princesa sai do convencional donzela em perigo em várias partes da história, mostrando que mesmo quando se precisa ser “resgatada” ela não perde seu poder e voz.

Filha adotiva de Bail e Breha Organa, a princesa se tornou uma das mais importantes líderes da Aliança Rebelde ainda em sua juventude, onde passou por torturas e aprisionamento nas mãos do maligno Darth Vader sem revelar a localização de seus aliados. Ela se mantém forte e impassível até mesmo quando vê seu planeta natal ser exterminado, tudo por se preocupar com o bem da galáxia acima de sua própria segurança.

Uma situação polêmica que é discutida até hoje é quando Leia é escravizada por Jabba the Hutt, onde usa um biquini que apela para a sexualidade da personagem. E mesmo nesse contexto a personagem mostra como é guerrilheira e enforca seu mal-feitor. A personagem aborda o feminismo em várias citações e atitudes que tem na saga, e assim se torna um dos maiores símbolos do Feminismo.

Posteriormente, ela é peça fundamental na luta para derrubar o império e mesmo em idade avançada continua a guerra como a General Leia Organa, uma mulher forte e decidida que com certeza sempre será parte fundamental da aliança rebelde.

Uma personagem que inspirou e ainda inspira diversas mulheres, além de outras personagens, com sua determinação e garra, não teria uma escolha melhor para ser personificada do que Carrie Fisher. A garota de 19 anos enfrentou nomes de peso como Jodie Foster, Amy Irving e Cindy Williams, mas ganhou o papel. Além de atriz, Carrie também era roteirista, produtora e palestrante. Uma das batalhas mais difíceis de sua vida foi contra seu distúrbio bipolar e seu vicio em cocaína, da qual após sua recuperação tornou-se porta voz da conscientização sobre distúrbios mentais e vício em drogas. Seu trabalho lhe rendeu o prêmio “Annual Outstanding Lifetime Achievement Award in Cultural Humanism” pela universidade de Harvard, que declarou que o trabalho da atriz trouxe esses tópicos sensíveis discussões relevantes com criatividade e empatia.

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Sentiremos muita falta dela na continuação da saga, mas podemos dizer que ela nos ensinou a lutar como uma garota e a nos empoderarmos. Essa é a princesa que queremos pra sempre!

Sarah Campos

Fundadora do Sahssaricando. Vive com a cabeça no mundo da lua, parou no tempo do Balão Mágico e tem alma oitentinha. Gosta de assuntos bons o suficiente para render horas de conversa e é uma eterna aprendiz da vida.

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