As cores estão em constante mudança. E quando achamos que já vimos de tudo, somos supreendidos! Uma nova pigmentação da cor azul foi descoberta por acidente na Universidade Federal de Oregon, nos EUA, e depois de diversos testes, ela finalmente foi liberada para seu uso comercial.
Enquanto buscavm componentes com novas propriedades eletrônicas, um grupo de estudantes de pós-graduação misturou óxido de manganês, preto e outras composições quimicas aquecidas a aproximadamente 1.100°C. Foi quando o professor Mas Subramanian percebeu que as misturas geraram um novo tom de azul. E esse tom de azul é praticamente perfeito, uma realização que era buscada desde o Egito Antigo, passando por culturas como a Dinastia Han na China e entre os Maias.
Este novo pigmento é formado por um cristal único que permite que os ions do manganês absorvam as ondas de luz verde e vermelha, permitindo a passagem apenas do azul. O azul vibrante é tão durável, e seus componentes tão estáveis, que mesmo em óleo e água a cor não se desfaz.
Estas características tornam o novo pigmento versátil para uma variedade de produtos comerciais. Usado em tintas, por exemplo, eles podem manter prédios frescos refletindo a luz infravermelha. E o melhor, de acordo com Subramanian, é que nenhum dos ingredientes do pigmento é tóxico.
A cor, que se chama “Azul YlnMn”, está registrada pela The Shepherd Color Company, e será usada em vários produtos. De acordo com Geoffrey T. Peake, da empresa, essa descoberta é prova de que ainda há muitos tons a serem descobertos, e afirma que quantias comerciais deste novo pigmento serão disponibilizados ainda esse ano.
Subramanian está ainda testando o pigmento azul para outras aplicações, uma vez que ele pode ser um novo candidato para eficiencia de energia. Além disso, o cientista está agora tentando descobrir novos pigmentos em seu laboratório, criando “acidentes” controlados. Em suas palavras: “Quem sabe o que podemos encontrar?”
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