Um dos filmes mais esperados pelos fãs de super heróis, Avengers – Infinity War / Vingadores – Guerra Infinita, chega as telonas de maneira densa, causando arrepios e muitas lágrimas.
São 10 anos de trajetória da Marvel Studios com a franquia Vingadores, e após 18 filmes finalmente temos o amargo gosto de que esta fase está para se concluir. Amargo digo porque não é um filme fácil, apesar de ser brilhante. Muitos dos acontecimento em cena nos levam a várias perguntas que só poderão ser concluídas assistindo ao próximo longa prometido para 2019.
Apesar dos Irmãos Russos terem dito que a Guerra Infinita não se trata de uma primeira parte mas sim de um filme completo, a sensação que fica no término do longa é a de que acabou somente a primeira parte de algo muito mais assustador.
Vingadores – Guerra Infinita retrata Thanos, apresentado ao final do primeiro filme Vingadores, em busca das Joias do Infinito. O Titã, considerado um dos seres mais fortes do universo se incube da missão de salvar o universo. Para isso ele precisa obter as seis joias : mente, alma, espaço, poder, realidade e tempo. Enquanto Thanos percorre mundo a mundo para recuperar as joias, os Vingadores devem unir forças para impedir que ele consiga concluir seu objetivo.
O filme começa logo após os acontecimento de Thor Ragnarok, indo de encontro a outros acontecimentos pós Capitão America – Guerra Civil e Pantera Negra. Aos poucos a história vai se arrematando, e os heróis entendem que tudo que eles vivenciaram nos últimos tempos eram parte do plano do Titã Louco.
Quem acompanha a franquia desde o início sabe que este é o filme que declara o fim do mundo, então não é surpresa dizer que se trata de um filme bem pesado e cheio de baixas.
E essas baicas são muito tristes. Apesar de saber que muitos heróis iriam dizer adeus nesse filme não foram momentos facéis de assistir. O filme já começa com uma morte muito que me deixou mega abalada.
Thanos é, do começo ao fim, o grande “protagonista” do filme. Todo o filme gira em torno dele e de sua busca pelas jóias. É um vilão cujas motivações de inicio não parecem compreensíveis, sendo seus meios o que o dão o título de “Titã Louco”. Josh Brolim dá seu sangue para passar um personagem incrível, impressionante e realista. A aparência e atitudes de Thanos são muito reais por conta de Brolim. A Ordem Negra, seguidores do Titã, é imponente e ameaçadora na medida certa, aumentando ainda mais a tensão criada pelo vilão do filme.
Os encontros foram muito bem colocados, com a divisão dos heróis de diversas categorias sendo bem colocadas. Outro dos destaques vai para Chris Hemsworth, que traz um Thor mais maduro e com diversos momentos sensacionais. Já outros personagens como o de Chris Evans (Capitão America), Chadwick Boseman (Pantera Negra), Mark Rufalo (Hulk) perdem seu brilhantismo individual em cena abrindo espaço para uma participação balanceada de todos os outros heróis. Ainda assim tudo funciona e cada momento podemos vibrar com nossos favoritos na tela.
O longa revisita muitos locais e momentos abordados em todos os outros filmes, sendo uma conclusão de saga impecável. Deixa um gosto amargo de derrota e mesmo assim a ansiedade por uma segunda parte. O fechamento destes primeiros 10 anos da Marvel no cinema não poderia acabar de forma menos épica e impressionante.
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