Meu novo aliado : o Atum!

Desde Outubro do ano passado precisei remodelar algumas práticas do meu cotidiano por conta de descobrir que tenho fibromialgia. Uma das coisas que modificamos de cara foi a alimentação aqui em casa, inserindo novos alimentos, substituindo alguns por outras opções mais saudáveis e cortando aos poucos aquilo que não faz bem.

Fazer dieta não é fácil, ainda mais porque não é uma dieta com objetivo de emagrecer ou qualquer outro sonho estético. É uma reeducação alimentar para melhorar o condicionamento físico para não sentir tantas dores e impactos da fibromialgia.

Alguns alimentos tive que cortar de vez, outros consigo substituir e viver com derivados mais saudáveis. Mas tinham coisas que eu não comia antes e hoje nem sei explicar o por quê. Uma delas era o atum.

Hoje é um dos meus maiores aliados. Virei fã de atum e vou contar agora o que aprendi sobre esse alimento e as mudanças que ele me proporcionou após 3 meses ingerindo regularmente.

Obs: Este é um post opinativo. Não somos profissionais da área da saúde, tampouco desejamos fazer alusão a dietas milagrosas. Leve essa publicação como um ponto de vista da escritora.

O atum é uma alimento muito fácil de ser encontrado em mercados por um preço muito acessível, o que permite o consumo regular. A maneira mais fácil de achar é o enlatado, seja sólido com óleo, molho de tomate ou ralado, o atum tem grande valor nutritivo alto e cabe no bolso.

Aqui em Santos também é fácil encontrar atum fresco. No mercado do peixe da Ponta da Praia. É uma outra forma de consumo que apesar de não ser tão barata quanto o enlatado, é ainda mais deliciosa.

Se você pesquisar pela internet vai ver que o atum contém muitos benefícios como ômega 3, ferro, magnésio, potássio, fósforo, selênio e outros. Mas no caso da fibromialgia um de seus benefícios se destaca bastante : propriedades anti-inflamatórias.

Ou seja, o nutriente é encontrado de maneira abundante no atum: em 150 g do peixe existem de 7 a 28 mg do de EPA e de 140 a 580 mg de DHA. As siglas representam dois ácidos graxos ômega 3 que regulam o sistema inflamatório do organismo e previnem o excesso de inflamação.  Pessoas que sofrem com fibromialgia tendem a ter muitas inflamações musculares, e com isso dores muito fortes. Sabendo que o consumo frequente do atum combate essa condição comecei a ingerir.

Optei por consumir o atum sólido ao natural. Além de ter uma textura mais saborosa do que o atum ralado, ou o em oleo, consigo comer ele puro, adicionando somente alguns temperos para aguçar o paladar. Acaba valendo por uma refeição (claro que não substitui as refeições principais que são : café-da-manhã, almoço e janta). É gostoso e a porção que em na lata é o suficiente para saciar. O atum fresco também é muito bom, mas confesso que não é sempre consumo, e geralmente prefiro quando estou comendo comida japonesa.

Existem algumas discussões na área da Saúde sobre o consumo frequente do atum enlatado. Alguns profissionais argumentam que o alto consumo de atum em lata pode aumentar a ingestão de mercúrio (presente da embalagem do produto). Já outros afirmam que a ingestão de mercúrio tanto em enlatados quanto presentes no peixe fresco são equivalentes, e o corpo consegue expelir sem riscos.

Minha recomendação aqui é: sempre consulte um médico! Eu me consultei com profissionais que acompanham meu quadro clínico e meus últimos exames apresentaram pequenas melhoras.

Claro que nem tudo isso se deve a um único alimento. Tenho me esforçado para cada dia que passa conseguir ser mais saudável e cuidar mais de mim. Mas posso dizer para vocês que o alimento que mais me ajuda é o atum. Me agrada tanto que é mais fácil não pensar em pizza, e sim em uma saladinha com atum bem temperada.

Caso queira saber mais sobre o alimento, o site Mundo Boa Forma tem muitos artigos como esse aqui.

Sarah Campos

Fundadora do Sahssaricando. Vive com a cabeça no mundo da lua, parou no tempo do Balão Mágico e tem alma oitentinha. Gosta de assuntos bons o suficiente para render horas de conversa e é uma eterna aprendiz da vida.

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