Jovem lança campanha para montar escola de handbells

Famosos na época natalina, os sinos de mão tornam-se importantes instrumentos musicais nas mãos de certas pessoas. Basta lembrar das apresentações do falecido ator Domingos Montagner na televisão. Na Baixada Santista, há quem tenha interesse especial por eles.

Abrir uma escola de sinos de mão em Cubatão. Esse é o sonho da pianista e professora de música Bruna Marinho, 24 anos, santista de nascimento. Para alcançar o objetivo, ela criou uma campanha de contribuição online para realizar o objetivo: Para concretizá-lo, ela precisa de R$ 3 mil. Interessados podem contribuir pelo link https://www.kickante.com.br/campanhas/handbells-brasil.

Trajetória

Bruna é técnica em piano pelo Conservatório Ivanildo Rebouças de Cubatão e formada como professora de educação musical pela Unisantos.

Em janeiro de 2016, realizou seu primeiro intercâmbio fora do país, nos Estados Unidos, ministrado pelo Dr. Shelly Moorman com o apoio da instituição de ensino Lebanon Valley College, em Annville, quando descobriu o trabalho com sinos de mão.

No mesmo ano, decidiu apresentar um projeto que ensinasse a tocar sinos de mão no Brasil e convidou sua professora estadunidense para ministrar as oficinas. Para tanto, precisava estruturar a ideia e financiá-la.

Escreveu o projeto “Handbells: Uma Experiência Internacional” e concorreu ao edital da Vara Para Pescar – Incubadora Criativa de Projetos, de Cubatão.

“A oportunidade que a incubadora oferecia era justamente o que ela precisava para colocar em prática o que já havia aprendido. E ela aproveitou muito bem essa oportunidade”, afirma Juliana Finamore, da Vara Para Pescar e que acompanhou todo o desenvolvimento da iniciativa.

Handbells

O projeto ocorreu em 25, 26 e 27 de novembro. O curso teve 44 inscrições. Os alunos, da Baixada Santista e do interior do estado, tiveram a oportunidade de estar em contato com sua professora de sinos norte-americana, Shelly Moorman, além de quatro alunos vindos daquele país e os quais ela conheceu no intercâmbio.

Os sinos foram emprestados pela Universidade Adventista de São Paulo e o coro de sinos da instituição encerrou a oficina.

“Alcançamos todos os nossos objetivos, propiciamos o intercâmbio cultural entre alunos daqui e de fora, troca de experiências e conhecimentos musicais. Pessoalmente foi ainda uma experiência muito enriquecedora como gestora”, explica Bruna.

Com o sucesso do projeto, Bruna seguiu seu sonho e retornou, no último dia 12, à Lebanon Valey College, para uma segunda fase do intercâmbio.

Até fevereiro, adquirirá ainda mais experiência musical, participando de aulas de órgão, canto e sinos de mão da universidade. Inclusive chegou a palestrar dia 14 para os colegas norte-americanos e contar como foi sua experiência no Brasil com o “Handbells”.

Em seu retorno, mês que vem, pretende criar uma escola de sinos de mãos em Cubatão. Antes, colocará no ar uma campanha de colaboração financeira (crowdfunding), que vem sendo desenvolvida sob orientação e auxílio de Vivi Távora, idealizadora e consultora de projetos da Vara Para Pescar. “Uma das funções da incubadora é colocar em prática os sonhos e iniciativas de empreendedores. E estamos trabalhando lado a lado com a Bruna para que a escola de sinos de mão saia do papel e torne-se referência”, ressalta a produtora.

Sobre a Incubadora

Vara Para Pescar – Incubadora Criativa de Projetos, patrocinada pela Petrobras, é uma continuidade do projeto Vara Para Pescar – Escola de Produtores Culturais, também patrocinado pelaPetrobras por intermédio do Programa Petrobras Integração Comunidade, que visa a sustentabilidade dos resultados conquistados naquele projeto.

Consiste em uma série de atividades que consolidarão os resultados obtidos pelos alunos da Escola de Produtores Culturais (projeto patrocinado pelo IPC), durante os dois anos de formação (maio de 2013 a abril de 2015).

Em seus dois primeiros anos de atuação, nove projetos foram incubados. Cada um deles conta com apoio da instituição e seus profissionais nas seguintes áreas: assessoria de imprensa, supervisão do projeto, consultoria especializada em gestão, uso das salas de aula da incubadora, equipamentos de audiovisual para registro das atividades, laboratório de informática e biblioteca.

Sarah Campos

Fundadora do Sahssaricando. Vive com a cabeça no mundo da lua, parou no tempo do Balão Mágico e tem alma oitentinha. Gosta de assuntos bons o suficiente para render horas de conversa e é uma eterna aprendiz da vida.

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