Especial Wonder Woman 75 Anos – Parte 2

Agora que já conhecemos um pouco mais sobre a princesa Diana, vamos falar de suas outras mídias, fonte importante da formação da personagem como ícone pop da atualidade.

Em sua história de vida, a Mulher Maravilha teve algumas participações fora de seu meio original, os quadrinhos. Destas, a mais conhecida foi a série de televisão estrelada por Lynda Carter, mas ela não foi a primeira vez que a Amazona se aventurou nas telas.

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Em 1974, um episódio piloto para uma série levemente inspirada na Mulher Maravilha foi considerado pela ABC. dirigido por Vincent McEveety (de Magnum P.I. e Assassinato por Escrito) e estrelado por Cathy Lee Crosby (Co-apresentadora do programa “That’s Incredible!”). Apesar de ter uma reconhecivel aceitação, o piloto não foi forte o bastante para fazer a ABC comprar o seriado. Nele, A Mulher Maravilha não tinha uma identidade secreta e nem usava as roupas tradicionais da personagem. O piloto mostra Diana, assistente do governador Steve Trevor, enquanto ela persegue o vilão Abner Smith que roubou diversos livros-chave contendo informações confidenciais de agentes de campo do governo. No ano seguinte, entretanto, a Warner iria repaginar a personagem e trazer para a tela um dos mai icônicos seriados dos anos 70.

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Produzido por Dougles S. Cramer e Wilford Lloyd Baumes, a nova versão da Mulher Maravilha teve uma preocupação maior com o histórico da personagem e sua aparência, criando uma identificação para os fãs do quadrinho. Lynda Carter ficou tão bem no papel que até hoje muitas pessoas a consideram a Mulher Maravilha Quintessêncial. O piloto teve tanto sucesso que a ABC imediatamente comprou mais dois episódios de 1 hora de duração, e em sequência, mais 11 episódios para completar a primeira temporada do seriado. Por ser um seriado focado no período da segunda guerra mundial, os vilões eram majoritariamente soldados nazistas, e a ABC acreditou que isso limitava a expansão de histórias. Por esse motivo, a ABC decidiu não renovar o seriado. Jerry Lieder, o então presidente da Warner Bros, ainda não havia se dado por vencido, e levou a proposta a CBS de passar o seriado para os anos 70, para criar novos arcos de história e não ter os gastos de uma produção de época. A CBS aceitou a proposta e rodou outras duas temporadas da Mulher Maravilha de Lynda Carter. Ainda assim, os únicos inimigos recorrentes de Diana eram os soldados nazistas. A série teve tamanho impacto no público que alterou a própria personagem, com detalhes do seriado sendo incorporado em quadrinhos e desenhos posteriores. Esta é considerada por muitos a única representação bem sucedida da Mulher Maravilha para Televisão e Cinema.

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Em 2011 um piloto foi gravado para uma nova versão da Amazona, mas ele nunca chegou a ser exibido. O seriado tinha diversas falhas de roteiro e caracterização, e acabou nunca aparecendo ao público, exceto por alguns trechos vazados. A Atriz escolhida foi Adrianne Palicki, que acabou indo para a editora rival e vivendo Bobbi Morse, a Harpia no seriado Agents of S.H.I.E.L.D., da Marvel Studios.

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Agora nos aproximamos de mais uma tentativa de dar vida a Diana através das grandes telas. Em 2017 estreará o filme Mulher Maravilha, contando a história da origem da amazona, e que tem sido uma grande promessa não só para a personagem mas para o universo DC inteiro. Gal Gadot, que interpretará a heroína, já fez sua estréia em Batman Vs. Superman, sob críticas mistas entre seu desempenho como Diana, mas que indiscutivelmente agradou bastante com o manto da Mulher Maravilha. Agora nos resta aguardar e torcer para que esta nova versão seja fiel e boa o bastante para honrar o manto da Rainha das Amazonas.

Mesmo sob críticas e preconceito Gal Gadot é uma das poucas atrizes a trazer representatividade as mulheres em filmes de super heróis, dividindo essa tarefa com atrizes como Scarlett Johasson (Viuva Negra) e Elizabeth Olsen (Feiticeira Scarlate), sendo que ambas são da Marvel Studios. Do Universo DC por hora tivemos Margot Robie protagonizando em Esquadrão Suicida a personagem a Alerquina, o que deixa para Gal a responsabilidade de ser a segunda personagem feminina a aparecer em tela pela DC Comics.

Vamos esperar ansiosamente por isso.

Sarah Campos

Fundadora do Sahssaricando. Vive com a cabeça no mundo da lua, parou no tempo do Balão Mágico e tem alma oitentinha. Gosta de assuntos bons o suficiente para render horas de conversa e é uma eterna aprendiz da vida.

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