Stranger Things

Os anos 80 definiram uma geração. Suas músicas, filmes e cultura tornaram muitos dos adultos de nossa geração, e o legado dessa década ainda permanece firme e forte. Essa é a idéia dos irmãos Duffer para a nova série do Netflix, Stranger Things

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Joyce é uma mãe solteira que fica desesperada quando seu filho desaparece sem deixar vestígios. Joyce, a polícia e os moradores buscam por respostas e se veem envolvidos numa armadilha de experimentos secretos e eventos sobrenaturais. Essa é a premissa extremamente simples da série, que bebe da fonte dos clássicos cult dos anos 80 a todo o momento. Embora não seja uma série que prima pela novidade ou que nos traz algo surpreendente, a cadencia dos episódios é muito bem formada e não deixa em momento algum a peteca cair. Nos quatro primeiros episódios somos apresentados aos personagens e aos arcos principais, enquanto nos quatro ultimos começamos a entender o “vilão” e o foco começa a se refinar.

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O Elenco infantil, formado por Finn Wolfhard, Gaten Matarazzo, Caleb McLaughlin e Noah Schnapp é impressionante, e a atuação de Millie Bobbie Brown no papel de Eleven, uma garota com habilidades especiais é impar. Com certeza a parte mais marcante do seriado fica por conta deste arco, que remete muito ao longa “Conta Comigo”, uma belissima história de amizade da época onde se passa o filme. Os outros atores não ficam muito atrás, tanto os adolescentes quanto os adultos, com destaque para o retorno de Winona Ryder no papel de Joyce, mãe do garoto desaparecido que é o gatilho para a trama.

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A direção quis deixar sua homenagem bem clara, e em diversas cenas podemos ver o jogo de câmeras, o cenário ou mesmo a personalidade de alguns personagens retiradas de filmes que amamos. E isso deixa a série ainda mais excitante, enquanto tentamos pegar todas as referências que são jogadas em nós. Um ponto a parte para a trilha sonora, que mixa a musica eletrônica atual com um ar retrô, como já havia sido feito pelo Daft Punk em Tron. Na trilha cantada, temos Bowie, The Clash, entre outros dos grandes artistas dos anos 80.

Seja pela nostalgia, pelo suspense ou pelo fantástico, Stranger Things é uma série que não pode passar despercebida. Vale cada minuto assistido e confirma que cada vez mais a Netflix tem tomado o lugar da TV tradicional no quesito produção. Confere lá!

Alvaro Ramos

30 anos, marido da Sah e co-fundador do Sahssaricando. Gosta de tudo relacionado ao mundo Geek, RPG e muito Metal!

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1 Comment

  • Adorei o texto! A série é uma das melhores que vi nos últimos anos, sem dúvida! Fiquei agarrada vendo um episódio atrás do outro, e quando terminei saí dizendo pra Deus e o mundo assistir!! Legal demais! ^^
    Escreve mais sobre a série! Beijoca!

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