Este está sendo um ano bem proveitoso para fãs de cultura pop. Além dos diversos filmes de super heróis, que seguem a todo o vapor, diversos remakes e continuações estão surgindo de clássicos da ficção científica e fantasia. O mais recente deles é Independence Day: O Ressurgimento.
Independence Day foi um filme que marcou época. Ele pode não ser o melhor filme sobre invasões alienígenas, mas com certeza seu carisma sempre o manteve no topo. Suas cenas heróicas dos frágeis humanos conseguindo uma vitória impossivel sobre uma raça extremamente mais avançada e bem equipada ficou na mente e nos corações de todos os fãs do segmento. E depois de 20 anos, a história retorna nas mão de Roland Emmerich, que além de Independence Day tem em seu currículo os filmes de catástrofe 2012 e O Dia Depois de Amanhã.
Acompanhando os 20 anos que se passaram entre um filme e outro, a história nos mostra uma humanidade unida, fato que até hoje ainda não foi alcançado em nossa realidade. Toda a tecnologia deixada pelos invasores pode ser aproveitada e estudada para levar a Terra a um patamar muito além dos limites que conhecemos, enquanto as nações se uniram pela paz mundial para se preparar para uma próxima invasão, uma vez que, após a primeira, todos esperavam que outras se seguiriam. Infelizmente nossa preparação não foi tão poderosa quanto a dos alienígenas, e agora a terra está em maior risco de extinção do que antes
A nova geração de atores inclui Liam Hemsworth no papel de Jake Morrison, piloto americano do esquadrão comandado por Dyllen Hiller, filho do personagem de Will Smith, interpretado por Jessie T. Usher. Diversos outros novos atores tomam o posto de defensores da Terra, enquanto vemos os veteranos Bill Pullman retornando como o Presidente Whitmore e Jeff Goldblum como David, o cientista especialista em alienígenas, junto a outros personagens do filme anterior. Os atores retornantes parecem extremamente confortáveis nos papéis, deixando uma atuação sólida e uma bela impressão nos espectadores. A ausência mais notada é com certeza a de Will Smith, protagonista do primeiro que não reapareceu provavelmente por questões orçamentárias
Na questão do roteiro, o filme bebe da fonte de seu antecessor. Recheado de clichês, ele normalmente segue o caminho mais facil e se sustenta bastante no humor, tornando um clássico filme de herói. Não espere muita profundidade do roteiro, apenas desligue o pensamento crítico e aproveite um filme de catástrofe recheado de nostalgia e frases de efeito.
A produção é ótima, e Emmerich prova mais uma vez que destruições em escala global não são um problema, o desastre é talvez o maior de sua carreira. Porém, o filme aposta no saudosismo e tem aquele feeling de anos 90. 0s efeitos são diferenciados, e apesar de não sofrerem deméritos em um cinema comum, provavelmente levarão o filme a um novo patamar em salas mais preparadas como as Imax.
Em resumo, o filme é uma excelente opção para você que procura um entretenimento leve e rápido, com foco na diversão e não na reflexão. A diferença maior deste novo filme é que seu final deixa aberturas para uma continuação, o que pode acontecer em bem menos tempo que os dois primeiros.
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