Ontem fomos assistir a pré-estréia de Vingadores 2 – A Era de Ultron. O filme é a sequência do filme de 2012 Os Vingadores, e é o décimo primeiro filme do universo cinemático. Joss Whedon, famoso por seu trabalho em Buffy, Firefly e Toy Story, volta na direção e roteiro do longa para nos mostrar mais do maior super-grupo da Marvel.
O filme começa com o grupo em uma missão para recuperar o Cetro do Loki das mãos da H.I.D.R.A, pegando de gancho o final do primeiro filme que reúne todos os heróis. Quando finalmente o encontram, acabam descobrindo dois jovens com poderes especiais, Pietro e Wanda Maximoff. Já na Torre dos Vingadores, Tony Stark e Bruce Banner descobrem que o poder do Cetro é muito mais que uma fonte de energia e pode concluir um projeto que faria com que a paz mundial fosse um sonho a se realizar, aplicando a inteligência artificial ao programa Ultron, uma espécie de aprimoramento da já conhecida I.A. Jarvis. Enquanto faziam testes escondidos dos outros Vingadores, a Inteligência Artificial acaba criando vida prórpia, e enquanto dialogava com Jarvis, Ultron se revolta e ataca seu tutor, assumindo todo o controle dos sistemas dos Vingadores e dos robôs criados por Stark. E assim temos o pano para que a aventura dos Vingadores comece.
Com uma sinopse dessa, muitos fãs do quadrinho já torceram o nariz. A verdade é que o filme não tem nada da saga original das HQs que leva o mesmo nome, além de haverem algumas alterações básicas nos próprios personagens. E isso é ótimo!
Como um grande fã de quadrinhos posso dizer que consegui gostar das adaptações da Marvel para os cinemas. Sou da opinião de que se eu quiser ver algo exatamente igual aos quadrinhos, não faz sentido eu sair dos quadrinhos em primeiro lugar. Então, por mais mudanças que existam, nada bate a emoção que eu sinto ao ver o Capitão América jogando seu escudo nos inimigos, o Thor martelando pessoas e até mesmo o Gavião Arqueiro atirando suas flechas em live action. Todas as adaptações de quadrinhos têm este mesmo efeito em mim (exceto uma em particular mas isso fica pra outra hora explicar), ea Marvel ganha no quesito roteiro. Todos seus filmes parecem realmente histórias em quadrinhos. Algumas ficam até melhores que o original, como é o caso de Avengers – Age of Ultron. Se vocês duvidam ou discordam de mim, eu os convido a ler o arco “A Era de Ultron” dos quadrinhos, que é uma das piores sagas da história da Marvel, na opinião deste que vos fala.
O filme, por sua vez, consegue nos deixar animados e ansiosos o tempo todo. Claro, existem alguns excessos de piadas, que acabam se tornando sem graça e que tem sido a maior reclamação por parte dos fãs, e a trilha sonora não tem o mesmo impacto do primeiro filme, sendo copiada em algumas poucas partes da trama. Mas nenhum destes fatores impede que o filme tenha um clima mais tenso, em que os Vingadores refletem sobre suas atitudes e sua necessidade no mundo em que vivem. As cenas de ação são bem dosadas, e todas as cenas em grupo arrancam suspiros dos fãs, com uma fotografia maravilhosa. Cada personagem tem seu espaço no filme, sem ser deixado de lado. E uma menção especial para Clint Barton, o gavião Arqueiro. Ele é um personagem sensacional, e eu particularmente gostei bastante da abordagem que o filme criou em cima dele. O herói que havia sido apagado no primeiro blockbuster brilha no novo longa. Os novatos também me agradaram bastante. Eu imaginava que pouco se falaria de suas origens, uma vez que isso implicaria em uma guerra de direitos autorais com a Fox, mas ambos fazem um excelente serviço em seus papéis. E todo o longa foi um grande cenário para que Wanda e Pietro fossem inseridos ao grupo de super heróis.
Paul Bettany ficou impecável em seu trabalho como Visão. Apesar de ser suspeito para falar, pois o admiro muito como ator, me arrisco a dizer que de todos os personagens retratados nos filmes, ele é o mais fiel as histórias em quadrinhos, além de ter ficado com uma aparência bem legal! Outro ponto que para mim foi positivo fica com a participação de Ulysses Klaw, interpretado pelo magnífico Any Serkis. Sou grande fã do Pantera Negra e das histórias em Wakanda, e vê-lo no filme me deixou mais ansioso ainda para o que está por vir no novo filme.
A cada filme novo, a Marvel se firma mais no universo cinemático, isso é fato! Ele está aqui para ficar, e para mudar muita coisa que já era de grande conhecimento aos mais chegados nos quadrinhos. Você pode se adaptar ao novo ou simplesmente ficar só no mundo das HQ’s, mas isso não muda a onda que está cada vez mais forte por aqui. E, na minha honesta opinião, para quem já leu e aceitou a “Saga do Clone”, “World War Hulk”, entre diversas outras “pérolas” da Marvel, essa mudança vem com um alivio e uma renovação no amor aos personagens da Casa das Idéias. Espero que a Marvel não perca a mão para o excesso de humor e leque de personagens, visto que muitos apareceram em um tempo de 3 anos. Mas mesmo com algumas ressalvas essa é a melhor hora para ser um fã de coisas Geeks, pois o mesmo está na moda e nos presenteando com várias franquias bacanas chegando as telonas.
Agora aguardamos Homem Formiga, Star Wars, Batman vs Superman, e tudo mais que as grandes produtoras estão trazendo a tona para o público.
Sarinha, adorei o filme é adorei seu post, saudades, beijos!!
Obrigada Mi, o filme é bem bacana mesmo.
Saudades também. Beijoooos!!!
Olha, ótima critica, mas a origem do Visão pertence a outro personagem Marvel. Para evitar os spoilers para quem não viu ainda, vou colocar apenas as iniciais dele e quem quiser, que pesquise: A.W. No mais, ótimo filme pipoca, com alguns problemas, mas nada que impede a diversão que é um filme de quadrinhos.
Haaa já entendi a referência. Mas acho que o Al quis dizer que a personalidade dele tá fielmente retratada.
Obrigado pelo comentário. Beijooooooos!!!!!