O melhor da London Fashion Week

A semana de moda de Londres já acabou mas conseguiu emplacar várias tendências maravilhosas. Londres é uma das capitais fashions que mais marcam o segmento, por ser única e muito reveladora. A arte e a cultura se mesclam e refletem na moda a história de várias gerações. É bem fantástica essa mistura que os artistas londrinos conseguem criar nesse, e em vários outros cenários de atuação. Os britânicos tem um talento diferenciado e bem marcante quanto ao que é popular e esses traços ficam marcados em criação de roupas, acessórios, músicas, seriados de televisão….enfim em tudo o que eles fazem e são. Inspirados por sua bela história, a nação foi berço de muitos dos clássicos da cultura e também da contra-cultura, que veio para questionar a autoridade e o status quo. Extremamente criativos, os britânicos criaram não só alguns dos movimentos culturais mais importantes de todos os tempos, mas seu charme e seu humor único os levaram a um patamar de Trend Makers, dando ao mundo formas de se vestir, se expressar e se divertir.

Apesar de gostar bastante de acompanhar as semanas de moda, infelizmente vi muito pouco da de Londres. Peguei para assistir os desfiles das grifes que são mais conhecidas e que sei que tem muitos fãs, dois deles por exemplo foram Vivienne Westwood e Gareth Pugh, que conheci o trabalho graças as parcerias que ambos fizeram com a marca Melissa, do qual abordo bastante aqui no site. Veja o que mais gostei da London Fashion Week:

BURBERRY PRORSUM london

 GARETH PUGH london

TOM FORD London

VIVIENNE WESTWOOD RED LABEL London

A Burberry apresentou a tendência que mais caiu no gosto das fashionista: franjas!!! Já faz um tempo que a onda folk é de agrado e tem sido usada por mulheres de todos os cantos e gostos. As estampas com pegada hippie deixaram as peças extremamente elegantes e exótica. Gostei e desejei!

Gareth Pugh realizou um desfile extremamente conceitual e reservado. Dentro do Museu Victoria and Albert, 400 convidados exclusivos conferiram uma exposição de arte, com foco no empoderamento da mulher. O começo do espetáculo foi em video, no qual uma mulher corta seu cabelo com navalha e pinta uma cruz vermelha em seu corpo. O vídeo simboliza a mulher se transformando numa força natural, poderosa e destemida. A coleção contou com roupas negras e tecidos envolvendo tecidos pesados, peles e plásticos, que aliados a música forte tornaram a apresentação teatral. Pugh já é conhecido entre as brasileiras por suas contribuições para a marca de sapatos Melissa, que foi uma das parceiras do desfile. A marca teve seu modelo Soldier utilizado por várias modelos durante o desfile. Foi uma forma icônica de celebrar os 10 anos de carreira do estilista.

 Outro estilista que investiu no poder da mulher foi Tom Ford. Em sua coleção, focou dois pontos do vestuário feminino: O tom preto e a sensualidade. Com a cor, Ford mostra que nem só de cores claras e leves se faz um verão, mostrando o poder dos looks 100% black. A sensualidade também é explorada em todas as peças, com fendas nas pernas, deixando a mostra as meias seis oitavos, tules transparentes, mantendo apenas os seios cobertos com bolsos e bordados com pedrarias. Transparências em formato de segunda pele também foram muito utilizadas, contrastando com o estilo punk dos jeans e do couro em jaquetas estilizadas.

Vivienne Westwood fez uma coleção para sua segunda linha, a “Vivienne Westwood Red Label”, focada a todas as pessoas, utilizando suas próprias experiências nas inspirações. Em suas palavras: “A Menina que usa Red Label é um pouco como eu”. O desfile foi, como costume, extremamente teatral e político, no qual a estilista aproveitou suas peças para passar a mensagem das causas socioambientais em que acredita. Destaques para Daisy Lowe, que usou uma gargantilha robusta até o seio e um vestido preto de renda e metálico no melhor estilo Punk Princess. Para a abertura do desfile, a modelo britânica Lily Cole interpretou uma passagem do livro “The Red Shoes”, no qual uma das personagens calça um sapato e dança até sua morte, uma metáfora que Vivienne utilizou para conscientizar as pessoas sobre o aquecimento global.

A semana de moda segue um circuito que começa em Nova York, passando por Londres, seguindo para Milão e finalizando em Paris. Após todas estas temos aqui no Brasil a São Paulo Fashion Week. Anote na agenda como funciona para se programar e não perder:

Milão
De 25 de fevereiro a 3 de março

Paris
De 3 a 11 de março

São Paulo Fashion Week
De 13 a 17 de abril

Não deixe de acompanhar em nosso site nossas publicações mostrando nossos favoritos das semanas de moda pelo mundo Você pode conferir aqui e aqui nossas impressões sobre a New York Fashion Week. Fiquem de olho para nossa análise da semana de moda de Milão!

Sarah Campos

Fundadora do Sahssaricando. Vive com a cabeça no mundo da lua, parou no tempo do Balão Mágico e tem alma oitentinha. Gosta de assuntos bons o suficiente para render horas de conversa e é uma eterna aprendiz da vida.

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