Segunda Sem Carne

O movimento “Segunda Sem Carne” surgiu nos Estados Unidos em 2003, com o intuito de conscientizar as pessoas sobre os impactos ambientais e de saúde associados ao consumo excessivo de carne. A ideia por trás desse movimento é simples: encorajar as pessoas a adotarem uma alimentação mais equilibrada, reduzindo o consumo de carne pelo menos um dia por semana, contribuindo assim para a redução da pegada ecológica.

No Brasil, o “Segunda Sem Carne” ganhou relevância nos últimos anos, impulsionado pelo aumento da preocupação com a sustentabilidade e a saúde. Celebridades, organizações ambientais e até mesmo restaurantes passaram a aderir à iniciativa. O objetivo principal é promover a conscientização sobre como nossas escolhas alimentares podem impactar positivamente o meio ambiente e a saúde.

Hoje, o movimento está presente em diversas cidades brasileiras, incentivando restaurantes, escolas e indivíduos a adotarem uma abordagem mais sustentável em relação à alimentação. A adesão ao “Segunda Sem Carne” é uma maneira eficaz de reduzir a pegada de carbono e promover uma alimentação mais saudável.

Aqui no Brasil, a chegada do movimento foi impulsionada por ativistas ambientais e organizações que viram a necessidade de conscientizar a população sobre os benefícios de reduzir o consumo de carne. Hoje, é uma realidade que ganha cada vez mais adeptos, mostrando que pequenas mudanças em nossos hábitos alimentares podem ter um grande impacto positivo no planeta e na nossa saúde. É uma iniciativa que combina preocupações com o meio ambiente, saúde e bem-estar, e que continua a crescer em importância.

Nas escolas municipais de São Paulo, a introdução do cardápio vegetariano se iniciou gradualmente em 2011, passando por criteriosos testes de aceitação dos alunos. “A implementação da merenda vegetariana em uma rede de ensino ampla e complexa como a de São Paulo demonstra que esta experiência pode ser levada adiante em qualquer município brasileiro”, incentiva Alexandre Schneider, Secretário Municipal de Educação de São Paulo. Na rede municipal cerca de 1 milhão de alunos são beneficiados, poupando 436 mil Kg de carne ao longo de um ano. E o melhor: os alunos aprovam o cardápio.

Já na rede estadual de ensino de São Paulo, a Segunda Sem Carne virou realidade em 2017, alcançando a marca de 100 municípios participantes em agosto de 2017. No cardápio, feijoada vegetariana com feijão preto e legumes, além dos tradicionais arroz e couve como acompanhamento. “Além de incluir no cardápio, a Secretaria também está orientando as escolas e os próprios estudantes sobre os benefícios dos pratos alternativos. Tanto, que neste ano, o tema escolhido para a Semana de Alimentação Escolar é o consumo consciente de proteínas de origem animal e vegetarianismo. Palestras sobre os riscos de doenças cardiovasculares e diabetes, impacto ambiental decorrente da criação de animais para o consumo humano e a diminuição da emissão de gases do efeito estufa foram incluídas na programação, de acordo com o ciclo de ensino e região”, segundo a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

Pesquisas estimam que mudar os hábitos alimentares da população mundial para mais dietas à base de vegetais poderia evitar até 8 milhões de mortes até 2050. 

Isso representa aproximadamente 10% da mortalidade global.

 

É possivel saber mais informações sobre o movimento e também se inspirar em novos sabores e alimentos nas redes sociais @segundasemcarne e @sociedadevegetariana

 

Sarah Campos

Fundadora do Sahssaricando. Vive com a cabeça no mundo da lua, parou no tempo do Balão Mágico e tem alma oitentinha. Gosta de assuntos bons o suficiente para render horas de conversa e é uma eterna aprendiz da vida.

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