Proibição de canudos plásticos vale a partir de 2 de abril

Banir o consumo de canudos de plástico se estabeleceu como tendência praticamente irreversível no último ano. Essa prática é uma porta de entrada para discussões mais profundas sobre os danos ao meio ambiente.

Segundo as pesquisas, o canudinho de plástico representa 4% de todo o lixo plástico do mundo e, por ser feito de polipropileno e poliestireno (plásticos), não é biodegradável, podendo levar cerca de mil anos para se decompor no meio ambiente.

De acordo com o Greenpeace, 8 milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos por ano. Prejudicando não só as águas mas também a vida animal.

Muito desse problema se deve ao modo de descarte do canudo. O produto é ingerido pelos animais e se aloja nos estômagos de aves marinhas, peixes e mamíferos de grande porte.

Sem contar que, muitas vezes, esses canudos plásticos ficam presos nas narinas das tartarugas, causando grande sofrimento a esses animais.

Mesmo quando o canudo é descsrtado corretamrnte ele causa problemas. Por ser leve, o canudo de plástico pode ser levado pelo vento e ser carregado pela chuva para mares e rios.

A proibição de canudos de plástico em bares, restaurantes, hotéis e pensões de Santos valerá a partir de 2 de abril. A medida, que vigoraria a partir de 1º de janeiro, foi adiada após novo projeto da Câmara Municipal (Lei Complementar 077/2018), alterando a Lei Complementar 1.010, aprovada em julho de 2018.

Segundo comunicado à Secretaria de Meio Ambiente (Semam), a extensão do prazo para adaptação atende à solicitação de comerciantes que ainda possuem grande quantidade de canudos em estoque.

A proibição visa a redução do descarte de produtos plásticos, cujo processo de decomposição natural pode levar até quatro séculos, segundo o Ministério do Meio Ambiente.

A multa para estabelecimentos que desrespeitarem a nova regra vai variar de R$ 500 a R$ 1.000. Para canudos feitos de materiais alternativos como papel ou metal, continua valendo a obrigação da embalagem em papel, conforme a legislação municipal.

Fontes : Prefeitura de Santos / Greenpeace / Época.

Sarah Campos

Fundadora do Sahssaricando. Vive com a cabeça no mundo da lua, parou no tempo do Balão Mágico e tem alma oitentinha. Gosta de assuntos bons o suficiente para render horas de conversa e é uma eterna aprendiz da vida.

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