K3yboard cria joias feitas com teclas de computador

Conheci uma loja com uma proposta pra lá de inovadora. A K3yboards é uma empresa especializada na confecção de bijuterias feitas com teclados que não são mais usáveis em computadores, compondo assim colares e pulseiras lindas e totalmente originais.

A criadora Ana Serrazina, nascida em Óbidos em Portugal, formada em Design em Lisboa, começou com a marca quando voltou de sua viagem a América do Sul e refletiu sobre seu lado criativo e tudo o que queria começar a colocar em prática. Ao começar um processo de arrumação em seu armário, encontrou várias coisas usadas na época da faculdade, entre elas teclados antigos de computadores, e com isso montou seu primeiro colar. Com o incentivo de um amigo, participou de uma feira e assim em Março de 2012 criou a K3yboards.

Com o sucesso obtido em feiras e com a alta aceitação do público Ana começou a procurar lojas para revender seu trabalho, dando este passo contou com a ajuda dos pais e amigos para coletar peças de computadores antigas para dar continuidade a confecção. Levando novos princípios ao mercado como a sustentabilidade, Ana produz colares, pulseiras, brincos e chaveiros.

Conversei com a própria Ana por email pedindo sua permissão para relatar sobre seu trabalho e posso dizer que é fabuloso. Toda a criatividade e habilidade que ela tem em cima do material criando peças variadas e completamente diferentes de tudo visto no ramo de acessórios é um diferencial muito legal para a moda. A Ana é muito simpática e respondeu algumas perguntas que fiz para ela, confere abaixo:

Sah: Você tem intenção de vender para outros países além de Portugal, em lojas físicas?

KB: Sim o meu objectivo é que no ano de 2014 consiga levar a k3yboard para outros países, já fiz alguns contactos nesse sentido e se correr bem em breve isso vai acontecer

Sah: Seu material é muito original e poderia ser usado até em desfiles de moda, você tem algum interesse e objetivo nessa area?

KB: Sim, tenho algum amigos na área da moda que já me desafiaram a tal, ainda não foi para a frente mas é algo que além de trazer visibilidade à marca poderá ser muito desafiante, pois terei de desenvolver peças mais arrojadas o que será com certeza muito motivante.

Sah: O que você diria as jovens que estão começando seu próprio negocio? Quais dicas você daria a elas?

KB: A cima de tudo que acreditem no seu valor e que não desistam quando aparecerem as primeiras dificuldades. Não sou muito boa conselheira acredito na prudência e na humildade e se nos basearmos nisso e mantivermos os pés bem assentes na terra acho quem podemos ir longe, mas claro arriscando sempre um bocadinho, pois como diz o ditado “quem não arrisca não petisca!”