Um novo Tomb Raider surge em 2018, tendo Lara repaginada como sua contraparte nos jogos e mais humana, propensa a falhas.
O filme Tomb Raider surge como uma nova tentativa de aproximar os universos dos games e do cinema. Neste aspecto o filme leva vantagem, uma vez que é uma boa adaptação no geral. Porém, falhas de roteiro e uma direção falha em diversos aspectos ainda nos deixam com o pé atrás nesse tipo de adaptação.
Enquanto a jovem Lara precisa decidir se irá aceitar a morte do pai, Richard Croft, ela descobre indícios de uma pesquisa na qual ele havia trabalhado. Na esperança de encontrá-lo ainda vivo, Lara decide partir numa aventura que a fará lidar com uma antiga maldição.
O filme se apoia pesadamente da suspensão de descrença, o que acaba o levando para um patamar mais próximo do jogo. Quando Lara, mesmo ferida, consegue escalar uma montanha ou repentinamente torna-se uma mestra no arco e flecha não estamos necessariamente aceitando esses fatos sem nenhuma explicação, apenas entendemos que é o contexto no qual esperamos que a personagem se encaixe.
Alicia Vikander é um show a parte no filme. a atriz entra de corpo e alma na personagem, tendo uma caracterização extremamente fiel a sua contraparte na nova versão da franquia Tomb Raider, o que não pode ser dito dos outros personagens. O diretor, Roar Uthaug, é o grande problema do longa, uma vez que as cenas de luta são confusas e mal executadas, e a forma de Uthaug contar a história parece preguiçosa e previsivel em diversos momentos.
No final, o filme é divertido e empolgante, além de ser bem convidativo para fãs do remake da saga. Mas ele ainda peca em diversos pontos cruciais enquanto filme, além de ser bem decepcionante para fãs saudosistas tanto dos jogos antigos quanto dos filmes de Angelina Jolie. O fator nostalgia acaba sendo mais prejudicial ao novo filme do que um incentivo para levar os fãs para as salas de cinema
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